Delivery, pedidos para viagem e via aplicativos estão em alta no momento e também se beneficiarão da melhoria da economia nos próximos quatro anos, segundo dados da Euromonitor International, entidade parceira da ANUFOOD Brazil
Cassiano Facchinetti, diretor da Koelnmesse Brasil
Em 2017, o setor de foodservice, que inclui restaurantes, lanchonetes, bares, cafeterias, self-service e serviços voltados a delivery e pedidos para viagem, movimentou R$ 418 bilhões no Brasil de acordo com dados da empresa de pesquisa de mercado Euromonitor International. Isso representa um crescimento real de 3% marcado pela lenta recuperação da economia, que prejudicou o segmento, uma vez que muitos consumidores escolheram cortar gastos. Além disso, o aumento do desemprego resultou num número menor de consumidores com subsídios para refeição para almoçar fora de casa nos dias de semana, o que diminuiu o tráfego em restaurantes self-service, por exemplo.
Por outro lado, delivery e pedidos para viagem e via aplicativos, considerados mais acessíveis por não envolverem serviços como estacionamento, taxas de serviço de garçom, gorjeta e couvert artístico, foram beneficiados, ainda de acordo com a Euromonitor International – instituto parceiro da ANUFOOD Brazil, evento a ser lançado em São Paulo em 12 de março de 2019 nos moldes da Anuga alemã –, que antecipa uma recuperação até 2022, quando a indústria de foodservice deverá movimentar R$ 526 bilhões no Brasil.
Esta é uma oportunidade ímpar para os segmentos de Agrifoods (produtos frescos, in natura, matérias-primas); Fine Foods (azeites, especiarias, massas, molhos, condimentos, temperos e provisões gerais); Meat (carne bovina, suína, ovina, caprina e embutidos); Chilled & Fresh Foods (produtos frescos para conveniência e pescados); Dairy (produtos derivados do leite); Bread & Bakery (pães e bolos industrializados); Drinks & Hot Beverages (bebidas em geral); Sweets & Snacks (chocolate, balas e derivados, confeitaria, biscoitos, salgadinhos, petiscos, sorvetes e lanches); Food Service (alimentos, bebidas e insumos tecnológicos/maquinários para alimentação fora de casa em todos os seus canais, como restaurantes, lanchonetes, serviços de catering e hotéis); e Organics (produtos orgânicos in natura de origem animal ou vegetal e produtos orgânicos processados) – todos presentes na feira e que atendem 100% da cadeia de alimentação no varejo.
A diferença de 2017 para 2022 será um saldo de R$ 108 bilhões a mais no bolso dos brasileiros para gastos com alimentação fora de casa, o que mais do que manter, elevou as perspectivas positivas para o setor considerando dados desde 2012, quando a movimentação total foi de R$ 283,6 bilhões. Dessa forma, a ANUFOOD abrirá novas frentes de expansão dos mercados nacional e internacional de toda a cadeia de produção e distribuição de alimentos e bebidas no país.
Oferecerá ainda a chance dos expositores e visitantes participarem de discussões estratégicas por meio de exposições, palestras, congressos, compartilhamento de experiências, lançamentos, tendências de consumo, segurança alimentar e melhores práticas. Distribuidores, atacadistas, supermercadistas, restaurantes, bares, hotéis, entre outros profissionais atuantes no setor, poderão escolher seus fornecedores e atualizar seus planos de negócio com base no que presenciarem no lançamento da feira.
O evento será realizado pela Koelnmesse Brasil em parceria com a FGV Projetos com apoio das principais associações de classes dos segmentos contemplados, como IFB (Instituto Foodservice Brasil), ANR (Associação Nacional de Restaurantes), ABIA (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), ABIMAPI (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados), ABIR (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas), ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), ITAL (Instituto de Tecnologia de Alimentos), ÚNICA (União Da Indústria De Cana De Açúcar), ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) e ABICAB (Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados), que chancelam a solidez da iniciativa como fonte confiável de negócios.